Heraldo de Madrid - Inflação brasileira desacelera em maio

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o aumento mensal dos preços foi de 0,26%, contra 0,43% em abril (+5,53% ao ano).

A inflação de maio é menos significativa do que a previsão média dos especialistas consultados pelo jornal econômico Valor, que esperavam um aumento de 0,34% nos preços ao consumidor.

Esta é uma boa notícia para o governo do presidente de esquerda Luiz Inácio Lula da Silva, cuja popularidade foi afetada pelos preços dos alimentos.

A inflação sobre itens alimentares desacelerou para 0,17% em maio, em comparação a 0,82% em abril.

O aumento anual dos preços (5,32%) continua acima da meta estabelecida pelo governo e pelo Banco Central, que varia entre 1,50% e 4,50%.

Em uma tentativa de conter os picos inflacionários, o Banco Central do Brasil aumentou sua taxa de juros de referência em maio para 14,75%, seu nível mais alto em quase duas décadas.

O Brasil registrou um crescimento de 1,4% no primeiro trimestre, devido, principalmente, a uma notável recuperação do setor agrícola.

No ano passado, o Brasil sofreu vários eventos climáticos extremos, incluindo uma seca histórica e enchentes, que afetaram o setor agrícola e aumentaram os preços.

A.Montoya--HdM